4 mitos sobre automação da gestão fiscal

Ainda existem alguns mitos que ‘contaminam’ a eficiência da gestão fiscal das organizações, fazendo com que os processos se tornem ainda mais complexos e ineficazes.

Manter-se em dia com o Fisco exige uma gestão fiscal eficiente e, por isso, dicas são sempre bem-vindas.

É preciso desmistificar alguns tabus da área. “Precisamos desmistificar alguns tabus da área. Por incrível que pareça, ainda existem alguns mitos que ‘contaminam’ a eficiência da gestão fiscal das organizações, fazendo com que os processos se tornem ainda mais complexos e ineficazes”, comenta.

1. Mito: Se eu colocar um sistema de gestão fiscal na empresa, minha equipe vai perder ainda mais tempo com novos processos.

Na hora de planejar a automatização da gestão fiscal da empresa, esse é, sem dúvida, o principal mito que dificulta a tomada de decisão de um gestor. Porém, hoje existem cerca de 90 tributos, 170 obrigações acessórias e mais de 100 tipos de documentos fiscais diferentes no Brasil. De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), ao longo de 28 anos de constituição, foram editadas mais de 352 mil normas tributárias no país. Será que a sua equipe vai perder mais tempo com automação fiscal ou terá um ganho imensurável na agilidade dos processos?

A automação descomplica o processo de conformidade fiscal e sua equipe passa a ter tempo livre para atuar mais estrategicamente. O segredo está em escolher a solução de mercado certa para seu negócio e uma adequada revisão de processos.

2. Mito: Investir em ferramenta tecnológica requer um investimento muito alto.

Controle das obrigações e gestão são palavras-chave quando se fala do processo de gestão fiscal de uma companhia. E é isso que sua área vai ganhar quando começar a usar uma ferramenta fiscal que a ajude a ter controle de todo cenário, identificando exatamente onde estão os gaps e riscos. Fazendo o controle das obrigações fiscais com o apoio de uma ferramenta eficiente, você desonera a equipe, permitindo que tenha uma atuação mais estratégica e ainda diminui o risco de autuações, aumentando o grau de compliance fiscal. Sem contar que quando você passa a usar soluções de gestão fiscal em nuvem, passa a reduzir as despesas com infraestrutura, além de conseguir mensurar seu gasto, já que paga por transação realizada.

Além de melhorar a sua gestão, independentemente do porte da sua empresa, com certeza, você vai conseguir ter muito mais controle de gasto e o retorno que terá, vai compensar o investimento realizado em um breve período de tempo.

3. Mito: A automatização do Governo é onerosa e traz mais uma obrigação.

Em um cenário de alta complexidade tributária, como o brasileiro, o caminho para a eficiência passa obrigatoriamente por uma gestão integrada e unificada de processos, que vai desde o mais simples cadastro de parceiros de negócio até a emissão de documentos fiscais (NFe, CT-e, MDF-e, NFC-e) e seus impactos no cálculo e determinação de impostos, créditos tributários e na entrega de obrigações acessórias e relacionamento com as autoridades tributárias.

Um exemplo clássico deste processo de automação fiscal é o advento dos documentos fiscais eletrônicos, como a NFe e CT-e, os quais permitem às autoridades tributárias acesso em tempo real a todas as transações de um contribuinte, além de todos os participantes na transação. Na mais recente evolução deste processo, o manifesto eletrônico do destinatário, deu às empresas a possibilidade de agirem com antecedência a eventos não planejados, divergentes e fraudes, eliminando ineficiências e riscos tão logo um evento seja registrado no sistema público.

4. Mito: Apesar de automatizado, o Fisco não está autuando.

O Fisco está autuando (e muito!). Diferentemente do que acontecia antes, hoje em dia, quando o Fisco detecta qualquer tipo de inconsistência on line ele envia um aviso ao contribuinte reportando a inconsistência e concedendo exíguo prazo para correção. Antigamente, o fiscal pedia para analisar os documentos e o procedimento fiscal era lento e ineficaz . Agora, ele já tem acesso a toda documentação. O grande problema é que, na maioria das vezes, o contribuinte não possui condições de correção da inconsistência porque ela foi gerada incorretamente, ocasionando um dispêndio de recursos para o pagamento da autuação. Ou seja, você não vai conseguir gerir o passivo, terá que quitar o lançamento fiscal.

Portanto, reveja o posicionamento da sua área em relação a esses mitos e considere a automação da gestão fiscal para reduzir custos e ficar em compliance com as obrigações.

FONTE: ComputerWorld